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Que monstro grandão é essa tal de depressão!

Publicado em 12/04/2018

Que monstro grande é essa tal de depressão

De manhã cedo, ele se levanta para ir ao trabalho, eu levanto junto e tomamos café só nós dois. As crianças ainda dormem recarregando a bateria. Ele se despede com um beijo e se vai, há dias que volta ao meio dia para o almoço e há dias que regressa só no fim da noite.

Eu permaneço em casa, meu trabalho é em casa!

As crianças acordam e o dia corrido se inicia. Arrumar as mesmas bagunças de todos os dias que incansavelmente retomam ao seu lugar (na bagunça) é o natural da minha rotina. Se você arruma sua casa, sabe bem do que estou falando. Depois de servir o almoço e levar a turminha do barulho para a escola eu me dedico ao blog e aos projetos que tenho na internet.

Casada, bem casada, mãe de filhos lindos e saudáveis, cheia de saúde e concluinte da faculdade que tanto desejava. Como alguém assim pode vim falar de depressãoSó pode estar de brincadeira! Eu não seria tão imprudente e não teria tamanha audácia de brincar com um assunto sem a menor graça. Sei o quanto esse assunto é sério e merecedor de atenção. Recentemente eu precisei parar e ler mais sobre esse monstro tão grandão só para entender melhor o que tanto me afligia.

Aquele nó que sufoca sua garganta e vem seguido de pensamentos teimosos que não te largam facilmente. Pensamentos de ruínas, coisas horríveis, morte, intensa dor e destruição. E quando enfim sente um alívio de que esses pensamentos tenebrosos te deixaram eles abrem lugar para uma dor de cabeça interminável.

Mas porque? Por que ter esses momentos de terror?
Eu não tenho motivos para ter depressão!

A verdade é que essa doença mental não escolhe só quem tem motivos, ela chega de fininho, tenta se alojar na mente de qualquer pessoa, com ou sem motivos para isso. Eu não tenho como abordar o assunto de uma perspectiva clínica, não tenho tal formação. Mas compartilho com você uma triste experiência pessoal pela qual eu não tenho o menor prazer em relatar. 

Eu não cheguei a procurar qualquer auxílio médico, mas não é exatamente isso que você deve fazer, cada pessoa sabe medir bem as suas dores.

O que pode ser feito? Melhor dizendo... o que eu fiz?

Segui uma rotina para fuga desses pensamentos ruins e isso tem dado certo, listei alguns conselhos que são válidos nas horas de agonia.

Conselhos para desviar-se do monstro grandão da depressão.


1. Ore e recorra aos braços Divino.

Eu sou cristã, procurei ajuda em Deus e Ele com Seu braço forte e Suas mãos ternas me consolou, pude sentir Seu afago e amor incondicional suprir meus anseios.

2. Informe-se sobre o assunto.

Procurei informações, li depoimentos, em fontes confiáveis, queria respostas, queria entender de onde vinham aqueles pensamentos, talvez se soubesse, poderia bloquear a passagem.

3. Não dê corda para o mal.

Ouvi alguém dizer que esses pensamentos tenebrosos são como pássaros que voam, se um deles vier a pousar em sua cabeça, nas permita que faça ninho. 

4. Fale com alguém.

Eu tenho a sorte de ter alguém com quem pude falar. Sei que isso pode não ser fácil para todos, ter alguém ou encontrar alguém de confiança, mas é muito bom ao menos tentar. Você não precisa passar por isso inteiramente só. 

5. Procure ajuda de um especialista.

Eu não cheguei a fazer isso, mas seria hipocrisia minha não recomendar a você, se o seu problema é muito sério. Antes de julgar o médico ou o tratamento, não se esqueça de que uma doença mental é uma doença, portanto vá e informe-se.

Um desabafo!

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